sexta-feira, 13 de março de 2009


Deus já está presente, e nos lugares mais inesperados. Precisamos apenas torná-lo visível. Philip Yancey.




Joana, da África do sul é uma mulher notável. Ela pertencia a uma raça miscigenada, parte negra, parte branca, uma categoria conhecida lá por "coloridos". Lutou pelo apartheid e depois de todo o movimento e das transmissões ao vivo das audiências da Comissão de Verdade e Reconciliação, e em vez de simplesmente exultar com a liberdade récem-adquirida, o passo seguinte de Joana foi eleger como alvo a prisão mais violenta na África do Sul, na qual Nelson Mandela passou muitos anos. membros de uma gangue controlavam a prisão, impondo com rigor uma regra que exigia dos novos membros um teste de admissão: agredir prisioneiros indesejáveis. As autoridades faziam vistas grossas, deixando aqueles "animais"se espancar a até se matar.


Sozinha, essa jovem e atraente mulher começou a visitar dia após dia os interiores daquela prisão. Ela levou uma mensagem simples de perdão e de reconciliação, tentando por em prática, numa escala reduzida, aquilo que Mandela e o Bispo Tutu estavam tentando realizar na nação como um todo. Ela organizou pequenos grupos, ensinou jogos que estimulavam a confiança, conseguiu que os prisioneiros revelassem detalhes horripilantes da infância. No ano anterior ao início das visitas, a prisão tinha registrado 279 atos de violência; no ano seguinte houve dois. Os resultados obtidos por Joana foram tão impressionantes que a BBc de Londres enviou uma equipe de filmagen para produzir dois documentários, de uma hora cada, sobre ela.


Como sempre fazem os jornalistas, após conhece-la, pressionei-a a fim de obter os detalhes do que aconteceu paara aquela prisão ser transformada. Ela parou o garfo a meio caminho da boca, levantou os olhos e disse, quase sem pensar: "Bem Philip, Deus já estava presente na prisão. Tive apenas que torná-lo visíve".


(Philip Yancey- Descobrindo Deus nos lugares mais inesperados. Pg. 11)




Temos esta missão de vida: Tornar Deus presente neste mundo tão angustiado. Começaremos de onde?




Jacqueline Kauffman




segunda-feira, 9 de março de 2009

CADA MANHÃ
Allison S. Ambrósio


A cada manhã tu me sondas
Estendes tua Mao sobre mim
Te sinto no início do dia
E sigo contigo assim

A cada manhã sou liberto
Tua graça em minha vida reluz
É bom caminhar te sentindo perto
A cada manhã com Jesus...

Conheces minha alma por dentro
Projetos e planos tão meus
Se estou feliz ou sofrendo
Descanso em ser filho de Deus

Tua bênção é minha vitória
Pois força e conforto produz
Me fazes sentir cada noite
E cada manhã com Jesus
Abaixo, um texto do Pr. Márcio Rosa, que já esteve com a gente no ano passado. Ele é pastor da Betesda em Roraima, uma vibrante igreja na cidade onde ele é também promotor público. A Palavra de Deus já ensinava que "a letra mata, mas o Espírito vivifica". Apreciem.

Excomunhão
É impressionante como ainda hoje a lei da religião seja colocada acima da vida.
Um criança de 9 anos é estuprada durante 3 meses pelo padrasto. Grávida, uma gravidez de risco, sua mãe decide pela interrupção da gravidez (o que é permitido legalmente no Brasil - é uma gravidez resultande de estupro).
Rápido no gatilho, o arcebisco de Pernambuco excomungou a mãe da criança e a equipe médica. Justificativa: eles feriram uma lei da igreja que prevê a excomunhão.
E o que é mais chocante: o estuprador não foi excomungado (ele estuprou a enteada de 9 anos, por três meses, e também uma outra enteada de 14 anos que tem problemas mentais), porque, afinal, o crime que ele cometeu não tem previsão de excomunhão no Código Canônico (segundo o mesmo arcebispo).
A criança de 9 anos carregará o trauma do estupro reiterado, da gravidez interrompida e, para completar, a pecha de ser filha de uma “excomungada”. Será que seria o caso também de condenar essa criança a jamais poder fazer a primeira comunhão?
Esse é um exemplo emblemático de se colocar a lei acima da vida. A ortodoxia, a inflexibilidade e a insensibilidade atropelaram a vida dessa menina. Infelizmente.
http://marciorosa.wordpress.com